5º Raid T.T. Kwanza-Sul
AVENTURA COMEÇOU
COM UM BANHO NO MUSSULO
[Texto e Fotos: Alexandre Correia]
Definitivamente, a tradição já não é o que era. E ainda bem! Todos os anos, quem ia a Angola para tomar parte do Raid T.T. Kwanza-Sul chegava a Luanda ao cair da noite e na madrugada seguinte, ainda antes do amanhecer, já estava a pé para integrar a caravana e começar a devorar quilómetros sobre quilómetros à descoberta — ou à redescoberta, pois muitos dos que se deslocam desde Portugal viveram parte das suas vidas em Angola — deste enorme país da África Austral que em 2002 pôs termo a décadas de uma guerra terrível e que hoje faz da paz uma bandeira. Iniciativa conjunta do Governo da Província do Kwanza-Sul e da Câmara Municipal de Almada, no âmbito de um protocolo de cooperação que começou pela geminação desta cidade em frente a Lisboa com Porto Amboim, no sul de Angola, mas que acabou por estender-se a todos os municípios desta província, o Raid T.T. Kwanza-Sul desde a primeira edição, em 2005, que justifica bem todas as horas roubadas ao sono e até, por vezes, alguns sacrifícios ao conforto. Embora nunca ninguém se tivesse verdadeiramente queixado, o certo é que era praticamente unânime o sentimento de alguma perda por o programa ser, ano após ano, de tal modo intenso e preenchido que jamais sobrou tempo para permitir uma visita à capital angolana. Sempre arrancámos algumas horas após termos aterrado e quase sempre partimos de regresso a Portugal assim que terminámos o percurso, reconhecendo as bagagens à chegada ao aeroporto de Lisboa por serem, invariavelmente, as malas mais sujas que desfilavam pela esteira rolante.
Pois este ano, a tradição passou à história e o programa proposto para o 5º Raid T.T. Kwanza-Sul, que mobilizou uma caravana de quase duas dúzias de Nissan PickUp Hardbody e cerca de sete dezenas de expedicionários — que, como sempre, se dividiam em igualdade entre angolanos e estrangeiros, maioritariamente portugueses — arrancou com uma jornada de puro lazer em Luanda, antes de nos levar a enfrentar mais de quatro milhares de quilómetros até às Lundas, as duas províncias diamantíferas, bem no norte.
Assim, desta vez, a preocupação na primeira noite em Angola não foi despertar às quatro e meia da madrugada para irmos carregar as Nissan e deixar a capital ainda antes do trânsito matinal, mas sim acordar antes de encerrar o serviço de pequeno-almoço no Hotel Trópico, que continua a ser uma das referências — e não somente pelo pequeno-almoço, embora esta refeição impressione pela diversidade e qualidade do que oferece — ao nível da hotelaria neste país.
Na noite anterior, o jantar terminou com o “briefing” de Pedro Cristina, o líder da caravana, onde se anunciou que o traje para a primeira jornada era o... fato de banho. A ideia era arrancar do Trópico pelas dez da manhã, descer a Rua da Missão até à Maianga e continuar durante pelo menos um par de horas a percorrer as principais artérias de Luanda, como se fossemos fazer um “safari-fotográfico” urbano. Todavia, o autocarro disponibilizado para esta excursão atrasou-se mais do que esse par de horas, pelo que a visita matinal à capital quase não passou de uma boa intenção, já que desde o meio-dia que estava preparado um almoço — um belo almoço, diga-se de passagem... — num dos resorts do Mussulo, a “quase-ilha” — como dizem os franceses — a sul de Luanda.
O passeio ficou-se pelo itinerário directo ao embarcadouro, onde também as lanchas que nos levaram até ao Mussulo tardaram a chegar, acentuando ainda mais o atraso.
Oito minutos depois de nos sentarmos a bordo, quando desembarcámos no Mussulo, boa parte dos expedicionários tomou logo lugar à mesa. Mas como o almoço já estava requentado, mais meia hora de atraso não faria a menor diferença. Por mim, o apelo de um banho nas águas do Mussulo, contemplando Luanda do outro lado do braço de mar, foi mais forte que o apetite!
Em mais de duas décadas de viagens até Angola, era a primeira vez que estava no Mussulo e não podia desperdiçar a oportunidade de sentir por mim o quanto é delicioso um banho nesta península, há muito convertida na estância de veraneio da elite luandense. Apesar de, como quase sempre que fui à praia em Angola, este episódio ter ocorrido na época do “Cacimbo”, correspondente ao Inverno Austral, quando os termómetros não chegam aos 30 graus e ninguém vai para a praia, porque “faz frio”, para mim, bem como para mais alguns corajosos deste grupo, aquele banho foi imperdível e só não nos demorámos mais porque não pudemos. O almoço já se tinha convertido num lanche e arriscavamo-nos a nem o provar quando nos sentámos à mesa, ainda com o corpo a escorrer água salgada. Agora, que o nosso Verão, no hemisfério norte, está terminado, dou comigo a pensar como é irónico ter desperdiçado todo o Verão aqui em Portugal, para ir à praia no Inverno Austral, em Angola...
Bidões de combustível, para alimentar os geradores das residências de veraneio da elite luandense, e grades de cerveja, para saciar a sede, são duas das mercadorias que mais são transportadas pelas lanchas que fazem a ligação entre Luanda e o Mussulo.
Do pontão junto ao clube náutico, o Mussulo avista-se ao longe, com os coqueiros a recortar a linha do horizonte.
Não havia mais banhistas na praia. Em plena estação do "Cacimbo", como em Angola chamam ao Inverno Austral, uma temperatura de 27 graus celsius não é suficiente para despertar a vontade de um banho no mar.
A espera foi longa, mas depois de embarcarmos na lancha, em apenas oito minutos atravessámos o braço de mar que separa Luanda da "quase-ilha" do Mussulo.
Parece uma praia nas Caraíbas. Não faltam sequer os coqueiros a delimitar o areal da mata. É esta a imagem que temos ao chegar ao Mussulo, a península junto de Luanda, frente à área de expansão da capital angolana.
A tarde já estava no fim quando saí da praia para ir almoçar. Ao fim de mais de duas décadas, pela primeira vez tive oportunidade de ir a banhos ao Mussulo. Isso valeu mais do que qualquer almoço, até porque almoço quase todos os dias, há 46 anos...
Olá Alexandre, pensei que tinhas desistido do Blog, sempre a viajar!
ResponderEliminarUm abraço
Carlos
Viva!!!! o Alex deu sinal de vida e... que vida. Parabéns pelo banho ( aqui no Brasil sentimos a sensação de alegria que vc teve.)Obrigada por partilhar conosco.
ResponderEliminarBjs
8 MINUTOS DE LANCHA! De facto os tempos mudaram...
ResponderEliminarNo meu tempo fazía- se cerca de meia hora numa espécie de cacilheiro. Também tive a sorte, por uma vez, de fazer a travessia de piroga e, como foi divertido...
Mas Mussulo é sempre Mussulo, com modernices ou não. Todos deveriam ter oportunidade de conhecer.
Adorei as fotos, Obrigado
Olá Carlos!
ResponderEliminarÉ verdade, desde há uns meses que viajo para o estrangeiro praticamente todas as semanas. E como este blog é puro lazer, infelizmente não sobra assim tanto tempo depois do trabalho para que possa contar mais histórias.
Grande abraço,
Alexandre
Olá Mariza,
ResponderEliminarO programa desta viagem não permitiu estabelecer os contactos com alunos de escolas angolanas, para proporcionar um intercâmbio com os seus alunos, aí em Joinville. Mas o assunto não está esquecido! Quanto ao banho, não duvide que foi fantástico. Bem melhor do que o almoço, que já por si estava apetitoso.
Beijo,
Alexandre
Olá Filomena,
ResponderEliminarAntes de mais, deixe-me dizer-lhe que o seu tempo só se acaba quando morrer. Portanto, se não me enviou o seu comentário de outra dimensão, do Além, estamos os dois no mesmo tempo. Mais: continua a tempo de regressar a Luanda e rever o Mussulo, chegando até lá numa dessas lanchas rápidas. No entanto, confesso que eu próprio teria apreciado bastante ter feito a viagem nesse "cacilheiro", para admirar com maior tranquilidade a viagem e a paisagem.
Beijo,
Alexandre Correia
Valeu meu caro, já sentia a sua falta e vc tem este dom natural quando escreve, voce nao cansa e espero que o livro se torne, para breve uma realidade.
ResponderEliminarKandandu
De facto! O tempo também é o que fazemos dele e com ele. o que queria dizer é que era outro...
ResponderEliminarQuanto ao regresso, quem sabe se logo, se mais tarde. Enquanto a vontade persistir será sempre tempo.
Obrigado pelo convite
Caro Namibiano,
ResponderEliminarÉ também um grande prazer restabelecer o contacto consigo. Mantenha-se atento, porque agora que a vontade de escrever no blog voltou, sinto que vou aproveitar!...
Abraço,
Alexandre Correia
Alôôôôô....
ResponderEliminarFinalmente, pois o trabalho e as viagens, nem sempre dá, e como sempre a brindar-nos com situações especiais contadas no teu jeito especial.
Concordo com a Filomena, atravessar no Kapssoca tinha outro sabor, e encontrar uma ilha no seu estado selvagem (quase) era também muito saboroso.
Agora quero que me esclareças por que lhe chamas península? Penso que era e continua a ser uma ilha, ainda que o "outro" lhe chame a quase ilha.
Continua Alex, nós te esperamos e a "outra" vai publicando no face, ehehehehe
beijinhos
Olá Lena,
ResponderEliminarNão faço a mais pequena ideia se o Mussulo há 40 anos era mesmo uma ilha, mas sei que já é uma península há muitos, muitos anos; tem uma língua de areia que linha a terra um pouco mais a sul do Autódromo de Luanda e o acesso por jipe é fácil. Quanto a mais histórias, elas vão aparecendo.
Beijos,
Alexandre
Meu caro você é um Homem de sorte...que certamente faz por isso...mas através dos seus relatos vou ao baú das minhas memórias e assim prazenteia-me sem me conhecer com cenários que há muito sedimentaram na minha estratificada memória existencial.
ResponderEliminarObrigado e que a Sorte o ajude nos seus intentos para seu e nosso prazer
Meu caro Kandanda,
ResponderEliminarNão me posso queixar da sorte. Nunca a tive ao jogo, mas talvez até por isso nunca fui jogador. Mas tenho as compensações que estão reservadas aos que não têm sorte no jogo! Acredite que desde que tenho memória que sempre fiz o que quis e sempre consegui o que queria; por isso, naqueles momentos em que penso que até podia ter um bocadinho de sorte ao jogo, lembro-me sempre desta realidade e constato que não há fortuna que pague isso. Estas viagens por Angola são as únicas que partilho publicamente neste blog e já me sinto sortudo pelas experiências riquíssimas que estas aventuras angolanas me têm proporcionado, mas há mais, muito, muito mais viagens que não tenho sequer tempo para contar aqui, ou que reservo para as páginas da revista Todo Terreno, de que sou editor. Não tenha dúvidas, meu caro Kandanda, de que faço pela minha vida e que esta sorte não é obra do acaso; afinal, as coisas pelas quais nos empenhamos e lutamos são sempre as que mais nos satisfazem! E quando encontro leitores assim, sinto-me não só recompensado pela sorte que tenho, como sinto que não posso nunca deixar de partilhar estas vivências.
Abraço,
Alexandre Correia
PS - E muito obrigado por me desejar sorte nos meus intentos. Também eu preciso dela, mas pode crer que não me esquecerei de reabir ainda mais as suas recordações.
Olá Alexandre
ResponderEliminarComo pude ver, uma viagem bem agradável. Prezo saber que tem viajado muito como gosta. Boa sorte para a sua vida e todas as suas viagens!
Bj Linda
Olá Linda,
ResponderEliminarPara não variar, escrevo-lhe numa pausa entre duas viagens. Isto dito assim pode soar a pedantismo mas, acredite, detesto gente pedante e o que mais encontro é "viajantes" que se julgam o máximo e são de um pendantismo insuportável. Portanto, como ainda não perdi o bom senso, considero-me apenas um tipo com sorte, sobretudo por desde sempre ter tido a coragem de perseguir os seus sonhos, tantas vezes transformados em objectivos, quase sempre visando um final que posso resumir em poucas palavras: fazer sempre o que eu quero fazer. A minha Mãe ensinou-me, há muitos, muitos anos, que "querer é poder", mas sempre sublinhava que "temos é de querer muito". E agora, eu quero ir-me embora outra vez, por mais uns dias!...
Beijo,
Alexandre
PS - Vou, mas volto. Eu sou daqueles que volta sempre...
Caro Alexandre, em primeiro lugar quero te parabenizar pelo que fazes, é lindo, sobre a ilha do mussulo na época em que morei em Luanda de onde sai em 1976, só nos momentos de maré baixa era possivel ir ao mussulo de jeep com certo cuidado, um abraço
ResponderEliminarMeu Caro Carlos,
ResponderEliminarAlegra-me saber que ganhei mais um leitor. Especialmente porque ele ficou contente com o que encontrou neste blog. Imagino que Luanda era uma cidade ainda mais encantadora no início dos anos 70, mas tenho a certeza que em 1976 o processo de degradação já ia acelerado. Hoje, Luanda está a expandir-se de uma forma impressionante e não tardará a ficar irreconhecível; o apagar dessas memórias visuais do passado é trágico, tanto mais que Luanda sempre foi considerada uma cidade cheia de encanto e agora arrisca-se a não ser mais do que uma grande cidade moderna, cheia de edifícios de vidro, que ofuscam os olhares. Relativamente ao Mussulo, acontece o mesmo. Dizem-me, porque nunca lá tinha ido antes, que nessa época em que o Carlos atravessava de jipe na maré baixa, não havia casas no Mussulo. Hoje, há imensas casas de veraneio e pequenas pousadas, como aquela onde fui almoçar, quase à hora do jantar...
Um abraço,
Alexandre Correia
Alex, amado!
ResponderEliminarFiquei tão feliiiizzz com sua visita (respondi lá) quiném criança, quando recebe um presente inesperado. Como os outros, pensei que havia desistido do blog... e com o que leio hj, tenho que lhe dizer: por mais apertado que esteja de trabalho, nem que seja uma vez a cada quinzena, nos brinde com essas viagens, histórias e fotos maravilhosas!
Beijuuss n.c.
Rê
www.toforatodentro.blogspot.com
Olá Regina,
ResponderEliminarNão, não desisti do blog. Bem pelo contrário, tem sido um exercício bastante interessante para o meu trabalho, nomeadamente para abrir novas "frentes de trabalho", diversificando as minhas rotinas profissionais. Um destes dias, terminarei esta longa viagem por Angola (que têm sido sucessivas viagens e não apenas uma...) e partirei para outros destinos. Provavelmente, desse lado do Atlântico.
Beijo,
Alexandre
Olá Alexandre
ResponderEliminareu disse que viria e vim e que boa foi a surpresa! Sabia que tinha estado em Angola mas chegar aqui e ver a ilha onde passei tantos fins de semana na minha infancia com familiares e amigos e onde tinhamos casa...
Tinhamos barco e lembro-me que o meu pai o mandava descer para a agua, já comigo e o meu irmão mais novo dentro, o que me dava um certo medo. Lol
São recordações fantásticas e inesqueciveis e no meu caso, o sonho ainda não morreu. Quero muito, voltar à minha Luanda!
Obrigada por tudo o que me fez sentir e lembrar neste momento.
Um beijo com amizade.
Olá Ana,
ResponderEliminarImagino o quanto são fantásticas essas recordações! Há uns dias, um amigo falava-me de boas recordações e disse-me que não devemos voltar onde fomos felizes. Confesso que fiquei a pensar nisso e admito que ele tem razão: muitas vezes, criamos imensa expectativa e pensamos que basta voltar aos mesmos lugares para revivermos esses momentos de felicidade. Não, realmente as coisas não são assim. E se a sua vontade de regressar a Luanda não está isenta dessa expectativa, aconselho-a a manter-se longe. Até porque têm sido tantas as transformações que a capital angolana tem sofrido nos últimos tempos, que a Ana arrisca-se a sofrer um choque, por talvez já não encontrar muitas das suas referências desses tempos de que guarda tanta saudade.
Beijo,
Alexandre
Olá, Alexandre
ResponderEliminarQuando for grande quero ser como tu. :)
Parabéns, amigo, já tinha saudades destas belíssimas e sentidas reportagens. Quando as editas...? :)
Beijos e abraços, saudades muitas.
Olá Madalena,
ResponderEliminarEstive uns dias fora, bem longe daqui, e se tivesse respondido logo à tua mensagem teria de fazê-lo sem assentos. Assim, preferi esperar pelo regresso e escrever em bom Português, como tanto prezo. Agradeço a simpatia dos parabéns e digo-te que qualquer um pode ser como eu. Basta ter a coragem de lutar por fazer sempre e apenas o que quer muito fazer. Eu sou um desses privilegiados! Quanto às saudades, são recíprocas. Saudades de escrever estas reportagens e saudades de nos encontrarmos para pôr a conversa em dia. Nos próximos dias certamente actualizarei o blog com algo de novo, mas daqui até ao final do ano tenho um programa de viagens tão preenchido que dificilmente terei tempo para mais do que um café. Mas será um enorme prazer marcá-lo!
Beijo,
Alexandre
PS - Perguntas quando edito estas histórias. Bem, estas já estão publicadas aqui, mas tenho outras que em breve poderão ser lidas em livro!
Olá Alex,
ResponderEliminarAntes de mais, parabéns pelo blog:)
Mal li o título deste post respirei fundo, meus pais viveram em Angola muitos anos e então tenho um carinho especial por esta terra que (ainda) não conheço mas que ouço imenso falar.
Estou num projecto online sobre viagens que gostaria de lhe falar. Contacte-me por favor.
Cumprimentos e mais uma vez, obrigada pela partilha.
Sara
Caro Alexandre desejo-lhe um Feliz Natal e um excelente 2011 com muitas histórias e viagens.
ResponderEliminarUm grande abraço
Hugo
Olá Alexandre,
ResponderEliminarTambém quero deixar aquí votos de Boas Festas!!
Enquanto esperamos por novas viagens.
Cumprimentos, Filomena
Caros Hugo e Filomena,
ResponderEliminarAgradeço as vossas mensagens e retribuo. Pela minha parte, não têm faltado viagens. O que tem faltado é o tempo para contá-las aqui, neste blog. Acabei de chegar de uma longa temporada na América do Sul, através da Argentina, Bolívia e Chile. Saí de lá na véspera de Natal e à meia-noite em Buenos Aires ainda estavam 27 graus celsius. Por isso, talvez consigam imaginar como me custou regressar...
Beijo e abraço,
Alexandre
É uma cronica geograficada. È uma história de um homem do Mar. Belissima postagem.
ResponderEliminarParabens
Passei aqui lendo o que tem pra ler. E observando o que tem para observar. E Exaltando o que tem de ser Exaltado. Estou lhe desejando um Tempo de Harmonia e de muita Inspiração. Entendo ter um blogue Agradavel, muito bom e Interessante. Eu, também tenho um. Muito Simplório por sinal. E estou lhe Convidando a Visitá-lo e, mais. Se possivel Seguirmos juntos por eles. Estarei Muito Grato esperando por Você lá.
Abraços de verdade e, fique com DEUS
Alex, amaaaado!
ResponderEliminarEntão voltou??? Prá onde? Portugal? Novamente fiquei feliz com sua visita e quem sabe agora (04 meses depois da sua última aparição...parece um ghost rsrs)não fica mais PRESENTE!
Beijuuss e bom retorno
Olá Regina,
ResponderEliminarAcabei mesmo agora de voltar a Portugal. Cheguei da Áustria, onde estava menos frio do que sinto em Lisboa neste momento, o que é incrível, pois vim do Tirol, bem no coração dos Alpes. Faz muito tempo que ando longe do blog, mas agora estou mesmo de regresso. Não tarda, terá novidades!
Beijo,
Alexandre
Vivi 35 anos em Angola!!
ResponderEliminarAngola para sempre ficará na minha alma guardada!!
Angola é magica!!
1º solteira vivi em Nova Lisboa...Huambo
aí encontrei um jovem tb natural da Cidade Invicta do Porto,que estava a comprir o Serviço Militar em nova Lisboa.
namoramos casamos e fui viver para Luanda!!
Fui lá muito feliz!!
Impossível esquecer Angola!
Olá Alex,
ResponderEliminarAdorei o seu blog.Chamo-me Elena e vivi há 40 anos grandes aventuras de adolescente maria-rapaz no Mussulo, que amo de todo o coração. Obrigada pelas fotos e pela maneira que escreve. Tenho muito desgosto que os meus filhos não tenham tido a infância maravilhosa que aí passei.Tudo de bom e continue pondo fotos. Bjnho Elena lena.sines@gmail.com
Elena,
ResponderEliminarSó fico com pena que me fale do desgosto, especialmente por dizer que esse desgosto se deve aos seus filhos não terem tido uma infância maravilhosa como a que a Elena teve quando andava com os pés na areia do Mussulo. Sem pretender sequer adivinhar como foi a infância dos seus filhos, olho para a infância das minhas filhas (a mais nova ainda só tem 3 anos...) e eu próprio dou conta de que é bem diferente, em muitas coisas, daquilo que eu vivi na minha infância. O que não significa, necessariamente, que a minha fase tenha sido mais maravilhosa. Prefiro convencer-me que foi apenas diferente. Quanto ao texto e fotos, hoje mesmo vou pôr on-line mais uma "remessa". Para que a Elena possa continuar a apreciar as minhas fotografias e as palavras que eu escrevo.
Beijo,
Alexandre Correia
Olá Alex
ResponderEliminarQuando me refiro ao desgosto de não os ter visto crescer em Angola, penso que deve compreender o que quero dizer. Tudo nesse país deixa fica gravado no nosso coração. A beleza, o ar, as cores, os cheiros, os sorrisos francos e doces dos meninos, mesmo os da rua. Foi uma coisa muito linda que os meus filhos não tiveram a felicidade de viver. Mas quem sabe um dia vão aí conhecer de perto? Bjnho amigo da Elena
<felicidades para si e as suas meninas.
Viajar é bom demais!!!!
ResponderEliminarParabéns pelo blog. Lindas fotos..
Abraço!