Bando de pelicanos na Foz do Rio Cunene com as dunas da Namíbia por trás.
De Luanda à Foz do Cunene
RUMO AO SUL
[Texto e Fotos: Alexandre Correia]
Cerca de quatro décadas de guerras e conflitos retiraram Angola da lista dos países visitáveis mas agora que a paz já é uma realidade duradoura, não falta quem tenha enorme vontade de conhecer estas paragens da África Austral. Fomos até lá e ao volante de uma Nissan Pick-Up, percorremos um dos mais belos itinerários angolanos, descendo a costa desde Luanda até à Foz do Cunene.
A acção passou-se na terceira edição do Raid T.T. Kwanza Sul, um evento promovido pelo Governo da Província do Kwanza Sul em conjunto com a Câmara Municipal de Almada, no âmbito dos projectos que têm vindo a ser desenvolvidos pelas duas entidades, desde que o município português estabeleceu uma parceria com esta autoridade provincial angolana. Estreado no final de 2005, este raide começou por descrever uma ronda entre Luanda e a capital do Kwanza Sul — a cidade de Sumbe, antigo Novo Redondo — passando pelo interior, para dois anos mais tarde ter-se realizado uma segunda edição com percurso mais para norte, e sempre pelo interior. A terceira expedição, em 2008, traçou rumo ao sul para levar uma caravana de pick-up’s Nissan até à ponta sudoeste de Angola, onde as águas do rio Cunene se encontram com o Atlântico e desenham a fronteira com a Namíbia. Trata-se de um dos locais mais isolados de Angola e chegar até lá é uma aventura. Quem o consegue, para além dessa satisfação, tem como recompensa apreciar, no caminho, a imensidão do deserto do Namibe, e gozar da enorme tranquilidade da foz do Cunene, onde numerosos bandos de pelicanos e grupos de pescadores disputam o peixe que abunda nestas águas.
Desde Luanda, até lá são quatro dias de viagem, se pretendermos rolar com alguma tranquilidade. A ideia era sairmos da capital pela madrugada, para escapar ao trânsito infernal de Luanda, mas só o tempo perdido a atestar o depósito com gasóleo foi suficiente para obrigar a alterar os planos. De tal modo que acabámos por parar para almoçar na barra do Kwanza, a apenas 60 quilómetros, onde no tempo colonial a estrada que era interrompida, sendo necessário atravessar o rio a bordo de uma barcaça para prosseguir rumo ao sul, até ao Cabo Ledo e à então vila de Porto Amboim. Tardaram décadas a ser completada a construção da ponte projectada ainda nos anos 70 pelo famoso engenheiro Edgar Cardoso, que desde há alguns anos estabeleceu a ligação rodoviária entre as duas margens. Pouco antes desta paragem, tivémos outra, também obrigatória, para apreciar um troço da costa desde o miradouro da Pedra da Lua, onde a erosão desfez a falésia e criou a ilusão de uma paisagem lunar; dentro de alguns anos, talvez não muitos, esta paisagem será apenas uma memória, pois está projectado para este sector entre a falésia e a praia um grande empreendimento turístico e residencial de luxo, que contempla até campos de golfe - conforme anuncia a publicidade de promoção deste empreendimento, a que está ligado o Resort da Barra do Kwanza, onde almoçámos. Cumpridos 366 quilómetros, terminámos a jornada no Sumbe, não sem antes termos visitado a cidade de Porto Amboim e de termos mesmo imaginado a futura Nova Almada, cidade que está a ser projectada nos arredores da primeira e que é mais um reflexo da cooperação com a autarquia almadense.
Lobito e Benguela foram os destinos seguintes, que ocuparam a segunda jornada, bastante mais curta — com apenas 228 km — precisamente para que pudéssemos visitar estas duas cidades. Lobito tornou-se célebre pelo seu enorme porto de mar, enquanto Benguela é famosa pelo caminho de ferro que, no entanto, tem na cidade vizinha o principal centro operacional e o próprio terminal. Curiosamente, dos 1346 km de linha de caminho de ferro, que se estende até à Zâmbia, o único troço onde jamais deixaram de circular comboios é nos 36 km entre Lobito e Benguela. Esta última foi durante longo tempo considerada a segunda cidade angolana, logo a seguir a Luanda, mas agora esse estatuto é disputado por várias outras cidades. E se Benguela terá perdido alguma importância, isso já não é verdade se falarmos das suas belezas, seja as naturais, com destaque para a imensa baía que abraça a cidade, seja para o património construído, onde olhar para os velhos edifícios coloniais ou do estilo moderno que caracterizou os anos 50 a 70, é sempre um encanto. O mesmo tínhamos, aliás, sentido no Lobito, particularmente ao visitar a restinga, onde, tal como no passado, continuam a residir as famílias mais abastadas.
Saindo de Benguela ao terceiro dia, os 405 km para Namibe implicaram um dia inteiro de marcha. Tudo porque mais de metade do percurso foi cumprido por fora da estrada, percorrendo trilhos junto à costa que somente são acessíveis a veículos de todo-o-terreno. Até à Lucira, povoação piscatória onde reencontrámos o alcatrão, as nossas Nissan Pick-Up “levaram uma tareia” e embora tenham resistido aos maus tratos, no dia seguinte sofreram uma revisão sumária antes de partirmos de Namibe — a velha cidade de Moçâmedes — rumo à ponta sul de Angola.
O caminho mais directo é seguir desde Tombwa, a antiga cidade de Porto Alexandre, rumo ao sul pela praia. Foi o que fez metade da caravana do 3º Raid T.T. Kwanza Sul, mas a nós tocou-nos um percurso diverso, atravessando primeiro o Parque Nacional de Iona, para traçarmos uma rota desde o interior até à costa. A foz do Cunene anunciou-se depois de percorrermos intermináveis planícies forradas de capim amarelecido pelo sol, quando começámos a avistar as primeiras dunas e transitámos da savana para o deserto. Para trás tinham ficado há um bom par de horas as colinas e desfiladeiros pedregosos, onde enormes rochas de granito alternam com formações de quartzo que ofuscam os olhos sob a luz intensa do meio-dia e parecem enormes facas afiadas, que se desfazem em lascas quando lhes tocamos. Ia meio da tarde uma jornada que tinha começado manhã bem cedo na reserva privada de Omahua, enorme fazenda que a paixão do seu proprietário fez transformar num santuário de vida selvagem: importou dos países vizinhos dezenas de animais para repovoar a região, tomando a iniciativa de reintroduzir inúmeras espécies cuja importância tinha levado as autoridades, no final de 1964, a alterar a classificação destas paragens do Iona, mudando o estatuto de Reserva de Caça para Parque Natural.
Dos Leões e Zebras que outrora eram presença assídua na área do parque, que abrange 15.150 quilómetros quadrados delimitados a norte e a oeste pelo rio Curoca, a leste pelo rio dos Elefantes, e a sul pelo rio Cunene, não vimos o menor vestígio, mas cruzámos-nos com vários bandos numerosos de Cabras de Leque saltitantes – o nome português dos Springbock que mais a sul, na Namíbia, são aos milhares. Vimos ainda uma manada de Orix, corpulentos e de porte altivo, que se detiveram para nos observar de longe e depois prosseguiram o seu caminho, como que indiferentes à nossa presença. Os olhares mais atentos e mais treinados para distinguir a bicharada no meio do mato – havia alguns dos maiores especialistas desta região no grupo, que se sentiam perfeitamente em casa – tiveram a sorte de detectar a tempo um ou outro Chacal errante, que a maioria nem chegou a ver ou, quando muito, viu a fugir, não entendendo mais do que um movimento rápido no meio do capim, pois a cor do pêlo permite-lhes dissimularem-se com a maior facilidade no mato. Ver estes animais não era o objectivo da expedição, mas sim uma recompensa adicional, porque o importante era mesmo podermos estar ali, a conhecer, ou mesmo reconhecer, no caso de alguns dos nossos companheiros de viagem, estas paragens recônditas do sul de Angola, que muito pouca gente teve oportunidade de alguma vez visitar, pois os acessos não são fáceis e o extremo isolamento desde sempre tornou a viagem bastante ingrata para aventureiros por conta própria.
RUMO AO SUL
[Texto e Fotos: Alexandre Correia]
Cerca de quatro décadas de guerras e conflitos retiraram Angola da lista dos países visitáveis mas agora que a paz já é uma realidade duradoura, não falta quem tenha enorme vontade de conhecer estas paragens da África Austral. Fomos até lá e ao volante de uma Nissan Pick-Up, percorremos um dos mais belos itinerários angolanos, descendo a costa desde Luanda até à Foz do Cunene.
A acção passou-se na terceira edição do Raid T.T. Kwanza Sul, um evento promovido pelo Governo da Província do Kwanza Sul em conjunto com a Câmara Municipal de Almada, no âmbito dos projectos que têm vindo a ser desenvolvidos pelas duas entidades, desde que o município português estabeleceu uma parceria com esta autoridade provincial angolana. Estreado no final de 2005, este raide começou por descrever uma ronda entre Luanda e a capital do Kwanza Sul — a cidade de Sumbe, antigo Novo Redondo — passando pelo interior, para dois anos mais tarde ter-se realizado uma segunda edição com percurso mais para norte, e sempre pelo interior. A terceira expedição, em 2008, traçou rumo ao sul para levar uma caravana de pick-up’s Nissan até à ponta sudoeste de Angola, onde as águas do rio Cunene se encontram com o Atlântico e desenham a fronteira com a Namíbia. Trata-se de um dos locais mais isolados de Angola e chegar até lá é uma aventura. Quem o consegue, para além dessa satisfação, tem como recompensa apreciar, no caminho, a imensidão do deserto do Namibe, e gozar da enorme tranquilidade da foz do Cunene, onde numerosos bandos de pelicanos e grupos de pescadores disputam o peixe que abunda nestas águas.
Desde Luanda, até lá são quatro dias de viagem, se pretendermos rolar com alguma tranquilidade. A ideia era sairmos da capital pela madrugada, para escapar ao trânsito infernal de Luanda, mas só o tempo perdido a atestar o depósito com gasóleo foi suficiente para obrigar a alterar os planos. De tal modo que acabámos por parar para almoçar na barra do Kwanza, a apenas 60 quilómetros, onde no tempo colonial a estrada que era interrompida, sendo necessário atravessar o rio a bordo de uma barcaça para prosseguir rumo ao sul, até ao Cabo Ledo e à então vila de Porto Amboim. Tardaram décadas a ser completada a construção da ponte projectada ainda nos anos 70 pelo famoso engenheiro Edgar Cardoso, que desde há alguns anos estabeleceu a ligação rodoviária entre as duas margens. Pouco antes desta paragem, tivémos outra, também obrigatória, para apreciar um troço da costa desde o miradouro da Pedra da Lua, onde a erosão desfez a falésia e criou a ilusão de uma paisagem lunar; dentro de alguns anos, talvez não muitos, esta paisagem será apenas uma memória, pois está projectado para este sector entre a falésia e a praia um grande empreendimento turístico e residencial de luxo, que contempla até campos de golfe - conforme anuncia a publicidade de promoção deste empreendimento, a que está ligado o Resort da Barra do Kwanza, onde almoçámos. Cumpridos 366 quilómetros, terminámos a jornada no Sumbe, não sem antes termos visitado a cidade de Porto Amboim e de termos mesmo imaginado a futura Nova Almada, cidade que está a ser projectada nos arredores da primeira e que é mais um reflexo da cooperação com a autarquia almadense.
Lobito e Benguela foram os destinos seguintes, que ocuparam a segunda jornada, bastante mais curta — com apenas 228 km — precisamente para que pudéssemos visitar estas duas cidades. Lobito tornou-se célebre pelo seu enorme porto de mar, enquanto Benguela é famosa pelo caminho de ferro que, no entanto, tem na cidade vizinha o principal centro operacional e o próprio terminal. Curiosamente, dos 1346 km de linha de caminho de ferro, que se estende até à Zâmbia, o único troço onde jamais deixaram de circular comboios é nos 36 km entre Lobito e Benguela. Esta última foi durante longo tempo considerada a segunda cidade angolana, logo a seguir a Luanda, mas agora esse estatuto é disputado por várias outras cidades. E se Benguela terá perdido alguma importância, isso já não é verdade se falarmos das suas belezas, seja as naturais, com destaque para a imensa baía que abraça a cidade, seja para o património construído, onde olhar para os velhos edifícios coloniais ou do estilo moderno que caracterizou os anos 50 a 70, é sempre um encanto. O mesmo tínhamos, aliás, sentido no Lobito, particularmente ao visitar a restinga, onde, tal como no passado, continuam a residir as famílias mais abastadas.
Saindo de Benguela ao terceiro dia, os 405 km para Namibe implicaram um dia inteiro de marcha. Tudo porque mais de metade do percurso foi cumprido por fora da estrada, percorrendo trilhos junto à costa que somente são acessíveis a veículos de todo-o-terreno. Até à Lucira, povoação piscatória onde reencontrámos o alcatrão, as nossas Nissan Pick-Up “levaram uma tareia” e embora tenham resistido aos maus tratos, no dia seguinte sofreram uma revisão sumária antes de partirmos de Namibe — a velha cidade de Moçâmedes — rumo à ponta sul de Angola.
O caminho mais directo é seguir desde Tombwa, a antiga cidade de Porto Alexandre, rumo ao sul pela praia. Foi o que fez metade da caravana do 3º Raid T.T. Kwanza Sul, mas a nós tocou-nos um percurso diverso, atravessando primeiro o Parque Nacional de Iona, para traçarmos uma rota desde o interior até à costa. A foz do Cunene anunciou-se depois de percorrermos intermináveis planícies forradas de capim amarelecido pelo sol, quando começámos a avistar as primeiras dunas e transitámos da savana para o deserto. Para trás tinham ficado há um bom par de horas as colinas e desfiladeiros pedregosos, onde enormes rochas de granito alternam com formações de quartzo que ofuscam os olhos sob a luz intensa do meio-dia e parecem enormes facas afiadas, que se desfazem em lascas quando lhes tocamos. Ia meio da tarde uma jornada que tinha começado manhã bem cedo na reserva privada de Omahua, enorme fazenda que a paixão do seu proprietário fez transformar num santuário de vida selvagem: importou dos países vizinhos dezenas de animais para repovoar a região, tomando a iniciativa de reintroduzir inúmeras espécies cuja importância tinha levado as autoridades, no final de 1964, a alterar a classificação destas paragens do Iona, mudando o estatuto de Reserva de Caça para Parque Natural.
Dos Leões e Zebras que outrora eram presença assídua na área do parque, que abrange 15.150 quilómetros quadrados delimitados a norte e a oeste pelo rio Curoca, a leste pelo rio dos Elefantes, e a sul pelo rio Cunene, não vimos o menor vestígio, mas cruzámos-nos com vários bandos numerosos de Cabras de Leque saltitantes – o nome português dos Springbock que mais a sul, na Namíbia, são aos milhares. Vimos ainda uma manada de Orix, corpulentos e de porte altivo, que se detiveram para nos observar de longe e depois prosseguiram o seu caminho, como que indiferentes à nossa presença. Os olhares mais atentos e mais treinados para distinguir a bicharada no meio do mato – havia alguns dos maiores especialistas desta região no grupo, que se sentiam perfeitamente em casa – tiveram a sorte de detectar a tempo um ou outro Chacal errante, que a maioria nem chegou a ver ou, quando muito, viu a fugir, não entendendo mais do que um movimento rápido no meio do capim, pois a cor do pêlo permite-lhes dissimularem-se com a maior facilidade no mato. Ver estes animais não era o objectivo da expedição, mas sim uma recompensa adicional, porque o importante era mesmo podermos estar ali, a conhecer, ou mesmo reconhecer, no caso de alguns dos nossos companheiros de viagem, estas paragens recônditas do sul de Angola, que muito pouca gente teve oportunidade de alguma vez visitar, pois os acessos não são fáceis e o extremo isolamento desde sempre tornou a viagem bastante ingrata para aventureiros por conta própria.
Mãe e filha.
Avó e neto.
Pista do "Paris-Cabo"
Pista Benguela/Namibe 1
Nativos. Deserto Namibe
Namibe. Jardim Centro
Movimento em Namibe
Cine-Teatro, Namibe
Deserto Namibe
Oásis no Deserto de Namibe
Pista de Capim - Parque Iona
Cabras de Leque à Sombra de Acácia - Iona
Montanhas Tchamalinde e manada de Cabras de Leque - Parque N.Iona
Travessia Rio Curoca - Parque N. Iona
O Cunene e as dunas gigantes da Namíbia junto à foz
Pescadores na foz do Cunene
Dunas gigantes até ao mar - Deserto Namibe, Angola
Boa sorte para a viagem.
ResponderEliminarBoa sorte para o blog.
Ora aqui está uma excelente ideia!!!
ResponderEliminarParabéns pela iniciativa do blog Alex, faz todo o sentido.
Abraço
Paulo Canilhas
Excelente ideia, partilhares as tuas viagens de uma forma alargada para além da Revista.... Cá espero por mais, e com navios desencalhados, se possível...
ResponderEliminarBrilhante ideia!
ResponderEliminarNa impossibilidade de conseguir ouvir o relatado ao vivo e a cores podemos sempre vir aqui e ter a possibilidade de ler com igual entusiasmo.
Boa sorte para todas estas aventuras!
Adorei as fotografias. Estão belíssimas parabéns.
ResponderEliminarwww.comboiolisboa.com
Fantástico! Muitos parabéns pelo blog!
ResponderEliminarBoa viagem! E Boas Viagens!
Fantástico! Muitos parabéns pelo blog!
ResponderEliminarBoa viagem! E Boas Viagens!
Estou VERDE de inveja!!!
ResponderEliminar;-)
Que maravilha, Alex!!!! BOA VIAGEM!!!!!!!!!
Lado a lado convosco, vou rumando virtualmente até Cabinda graças a este blog, Alexandre.
ResponderEliminarIdeia sensacional! Só me falta...a lama, o cheiro, a descoberta... e tudo o que sei estarem a viver "ao vivo e ao natural". BOA VIAGEM!
Caro Alexandre Correia,
ResponderEliminarNo tempo colonial a estrada rumo ao sul não terminava na Barra do Kwanza, como diz. Eu próprio, em 1973 ou 1974, fui de Luanda a Porto Alexandre, por asfalto, num Mini-Moke e gostei agora de rememorar as paisagens do percurso que vim encontrar neste blogue.
Alexandre,
ResponderEliminarAqui um pequeno reparo: O Miradouro da Lua fica antes da ponte do rio Kwanza para quem vai de Luanda para Porto Amboim.
Abraço
Caros Vítor e PCS,
ResponderEliminarObrigado pela correcção. No caso da estrada, confesso que sempre pensei que o asfalto tinha chegado a esse troço depois da independência. Quanto à localização do miradouro, foi mesmo um erro. Vou corrigir as duas coisas, para que mais ninguém seja enganado!
Abraço,
Alexandre Correia
PS - Espero que o Vítor volte aqui, como eu irei voltar ao seu blogue, que me pareceu muito interessante.
PARABÉNS ALEXANDRE, AS SUAS FOTOS TÊM MOVIMENTO!!!
ResponderEliminarA reportagem está excelente, tem vida.Parabéns.Adorei as fotografias, têm planos óptimos.Continuação de boas viagens!
ResponderEliminarOlá Linda,
ResponderEliminarAs imagens que inauguraram este blog, assim como o primeiro texto, resumem uma viagem que fiz de Luanda à foz do Cunene em meados de 2008. desde então, como já percebeu pelos outros textos, já voltei a Angola e fiz o percurso inverso. Depois de ter ido à ponta sul, foi até ao extremo do norte, em Cabinda. E ainda estou a contar essas histórias, com muitas outras que entram nessas, como se levadas à boleia pelas memórias e pela imaginação. Mas há muito mais viagens e destinos para contar, que a minha vida não pára. Há-de chegar a altura...
Um beijo,
Alexandre Correia
Adoro recordar, com estas soberbas fotografias, os nossos passeios por esta Angola que continua linda!
ResponderEliminarAlex, tens razão no que se refere ao asfalto.Em 1974 o asfalto acabava perto da Ponte do Quanza, para ser retomado após a travessia do rio Longa, indo de perto de Porto Amboim, sempre em asfalto até Benguela.
Caro Luís,
ResponderEliminarTambém adoro revisitar estas imagens e recordar estas histórias que vivemos em conjunto. Graças a estas expedições, tenho vindo a conhecer Angola como poucos, sobretudo como poucos dos que nunca lá viveram, nem vivem. Mas a beleza dos sítios por onde temos passado ao longo destes anos é apenas uma parte do encanto; sem companheiros como o Luís, estas viagens não seriam a mesma coisa...
Grande abraço,
Alexandre Correia
PS - Obrigado por confirmar estas questão da estrada. Em breve irei "falar" do assunto aqui no blog.
Gostei muito de ver pois conheço toda esta região do Namibe. Estive muitas vezes nas Furnas, na Espinheira e no Iwona. Dei pelo vosso blog quando andava à procura da casa do faroleiro próximo de Porto Alexandre onde morei durante 1 mês, e que estava soterrada de areia. Não sabia que Porto Alexandre se chamava Tombwa. Foi muito bom ler a v/ crónica e ver estas fotos que me deixaram cheia de saudades. Continuem a fazer as v/ viagens e a contarem como foi
ResponderEliminarOlá,
ResponderEliminarAinda bem que gostou de reviver as suas memórias através das histórias que conto neste blog. Volte sempre!
Abraço,
Alexandre Correia
Caríssimo Alex
ResponderEliminarCom estas nossas viagens a Angola e com o teu "dom" e do modo como as relatas, espero ansioso pela publicação de um livro de memórias destes momentos passados por aquelas maravilhosas terras africanas.
Tudo indica que nos reveremos em Junho para mais um passeio, agora pelas terras do leste de Angola.
Um forte abraço do amigo Luís e não esmoreças relativamente ao que disse atrás.(O livro!!!).
Caro Luís,
ResponderEliminarPenso que sim, que vamos integrar de novo a caravana do "raide". Obrigado por insistires na ideia do livro e garanto-te que não está esquecido. Não tardará muito a estar cá fora. Espero que compres muitos...
Mudando de assunto, aproveito para te perguntar se estás disponível para um jantar de confraternização com alguns membros do "clã" do "raide". Diz-me se concordas.
Abraço,
Alexandre Correia
Olá Alexandre!
ResponderEliminarParabens, apenas uma correcção, o rio chama-se Cubal e não Kikombo.
Abraços