O "Posto" da Casa da Telha
ÁREA DE SERVIÇO
[Texto e Fotos: Alexandre Correia]
O entroncamento da Casa da Telha, onde o trânsito vindo de N'Zeto se divide para Soyo ou para M'Banza Congo, é uma Área de Serviço muito especial. Não tem um posto de abastecimento de combustíveis convencional, mas não faltam bancas para vender gasolina e gasóleo, mas também óleo para lubrificar o motor e um sem número de acessórios. Tal como não faltam as cantinas para dar sossego ao estômago, desde que não sejam sensíveis estômagos europeus, como os de boa parte dos participantes no 4º Raid T.T. Kwanza Sul. Quem quiser levar a comida para fazer mais tarde lá em casa, pode até comprar um belo e grande peixe seco, que depois de demolhado é um petisco! A paragem do autocarro é sempre um momento de grande agitação, entre os que partem, os que chegam e os que apenas passam por ali. Cruzámos a estrada num desses momentos.
O entroncamento da Casa da Telha, onde o trânsito vindo de N'Zeto se divide para Soyo ou para M'Banza Congo, é uma Área de Serviço muito especial. Não tem um posto de abastecimento de combustíveis convencional, mas não faltam bancas para vender gasolina e gasóleo, mas também óleo para lubrificar o motor e um sem número de acessórios. Tal como não faltam as cantinas para dar sossego ao estômago, desde que não sejam sensíveis estômagos europeus, como os de boa parte dos participantes no 4º Raid T.T. Kwanza Sul. Quem quiser levar a comida para fazer mais tarde lá em casa, pode até comprar um belo e grande peixe seco, que depois de demolhado é um petisco! A paragem do autocarro é sempre um momento de grande agitação, entre os que partem, os que chegam e os que apenas passam por ali. Cruzámos a estrada num desses momentos.
O movimento é enorme em Casa da Telha
Quem diria. Este local onde estive um ano, 1964/1965, a prestar serviço militar, é hoje um local de comércio e serviços. Na data em que ali estive, havia uma cacimba de água, mas esta não era boa. Nós íamos buscá-la ou Ambrizete ou a uma nascente descoberta na encosta do quartel. Um bem haja a quem pôs este post. Gostei muito de ver e ler que a minha casa da telha ainda está no mapa. De maneira diferente, mas está.
ResponderEliminarCaro António,
ResponderEliminarQuem diria que estava eu a nascer e já o António andava por estas paragens do norte de Angola? Bem, leva-me 46 anos de avanço, mas acredito que aquilo que eu vi não seja muito diferente daquilo que era esta região em meados dos anos 60. Ambrizete já não se chama Ambrizete (mudou para N'zeto), mas a maioria das suas casas permanecem com a traça tipicamente portuguesa da época colonial, tal como o esquema urbano, com as mesmas ruas largas com um separador central com candeeiros. Tenho a certeza de que ia gostar de rever esta região. E fico contente por lhe ter proporcionado esta visita, através do blog.
Abraço,
Alexandre Correia
Amigo Alexandre:
ResponderEliminar45 anos é muito tempo, no entanto, para mim parece que foi ontem. É verdade... passei ali um ano. Posso dizer que foi um ano de férias, limitadas é claro, mas férias. Foi uma forma de conhecer uma zona que de outra forma não aconteceria.
Nesse ano fui muitas vezes ao Ambrizete (N'zeto), bastantes ao Tomboco e praia no Mucula, fui uma vez ao Quinzau, fora outras operações militares. Nota: eu era condutor. Não andei a fazer aquelas batidas chatas e a dormir na mata. A companhia de que eu fiz parte, era constituida na sua esmagadora maioria, talvez 80%, por militares naturais de Angola.
Os nomes mudam mas as terras continuam as mesmas. O mesmo cheiro, as mesmas encostas, os mesmo rios, as árvores,... se não forem as mesmas, são parecidas,... o código genético dos macacos nas margens do rio M'bridje e das pacaças a 3 ou 4 kilómetros na estrada do Mucula!... Ai Angola, Angola!...
Mais uma vez obrigado.
Uma abraço.
António Paiva
Eu queria dizer: o código genético dos macacos e das pacaças mantem-se. Desculpe o erro.
ResponderEliminarEu queria dizer: o código genético dos macacos nas margens do rio M'Bribje e das pacaças a 3 ou 4 kilómetros na estrada do Mucula é o mesmo de há 45 anos!...
ResponderEliminarDesculpe o erro.
Um abraço
António Paiva